Depois de anos a afundar-se e com o seu destino de há muito marcado, a Tratolixo empresa que (se) serve (d)os munícipes de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra à razão de 70 euros por tonelada de lixo (quase quatro vezes o custo da Valorsul) entrou em processo de insolvência em Janeiro, depois de desde 2005 ter torrado a pagar salários 80 milhões de um financiamento para a construção do novo centro de tratamento na Abrunheira.
Esses 80 milhões faziam parte de um sofisticado financiamento de 125 milhões em Agosto de 2005 em Project finance com o risco de variação dos juros protegido por um contrato de swap até 2024 que na última contagem já tinha 15 a 20 milhões de perdas.
Se este país fosse um país para levar a sério, lá teríamos mais umas dúzias de gestores, de altos funcionários públicos, de secretários de Estado e de ministro a serem processados por gestão danosa da res publica.
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