Uma espécie de sequela daqui.
Como aqui escreve o Pulitzer George Will, a retórica retorcida de Barack Obama, a respeito da intervenção na Síria ou de qualquer outra opção difícil que requeira guts, ilustra os perigos da loquacidade, que é a sua especialidade. Seja como for, se finalmente o homem se decidir a intervir depois de ter tornado o processo decisório num fenómeno de marketing a intervenção terá tudo para ser um falhanço político, se não mesmo militar.
Em tudo isto só é surpreendente – no fundo até não é! – a complacência da mesma esquerdalhada que demonizou Bush pela intervenção dos EU coligados com uma dezena de países no Iraque, sem um mandato da ONU, e agora vê com simpatia uma anunciada intervenção praticamente unilateral.
Porém, como dizia o outro, é possível enganar alguns, toda a vida, e todos, durante algum tempo, mas não é possível enganar todos, toda a vida.
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