Tudo indica que seria uma questão de tempo e a empresa pública Estaleiros Navais de Viana do Castelo afundar-se-ia na inviabilidade económica. Como Pinho Cardão aqui recorda, com a preciosa ajuda do Governo Regional dos Açores, presidido pelo inefável Carlos César, que por razões fúteis modificou o projecto original do «Atlântida» de 80 para 700 lugares, e de seguida recusou aceitar o navio por não cumprir os requisitos de velocidade em consequência dessa alteração, a ENVC entrou em colapso financeiro ao ter investido muitas dezenas de milhões de euros numa construção que se transformou num mono. Já agora registe-se também que essa decisão do Governo Regional foi bem aceite pelo PSD e CDS, a oposição à época.
José Sócrates tentou sem sucesso vender o mono (chegou a anunciar a venda) ao falecido coronel Chavéz e o actual governo anulou o plano de reestruturação que permitiria mimizar o desastre da ENVC e tem tentado vender a empresa até agora sem resultado.
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