«No fundo, a esquerda é órfã da religião – e, nunca se satisfazendo, vai saltando de esperança em esperança, de utopia em utopia. Não aprende com a História.»
José António Saraiva, na Tabu do SOL.
A primeira vez que suspeitei desta orfandade da esquerda foi há uns 40 anos quando uma antiga crente militante me disse que percebia perfeitamente a minha militância política da época porque era exactamente igual à que ela tinha tido. Eu acrescentaria ao que escreveu AJS: atrás dos saltos utópicos (de esquerda, como de certas direitas) ficaram frequentemente uns milhões de vítimas.
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