Começa a fazer o seu caminho a ideia de ter sido um disparate a revogação em 1999 pelo Congresso americano, com o apoio da administração Clinton, da lei Glass-Steagall, aprovada em 1933 com base na experiência da Grande Crise de 1929. A Glass-Steagall proibiu a banca universal impondo a separação da banca de investimento e da banca de retalho, criando assim indirectamente limites ao «too big to fail».
A revogação da lei, além de aumentar o risco de falência, quer na probabilidade quer na gravidade, não trouxe benefícios para os accionistas do sector financeiro que passados 13 anos têm menos lucros por acção, menor valorização das suas acções e um retorno médio de apenas 1% por ano. (Ver Markets make best case for Glass-Steagall no FT).
É na banca que está o grande cancro atual. As células malignas espalham-se com a dívida.
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