Uma das coisas que incendiou e continua a incendiar as almas do politicamente correcto nos States a propósito da morte de Trayvon Martin no ano passado pelo polícia George Zimmerman (um latino mestiço que o jornalismo de causas apelidou de «White Hispanic» para dar força à tese racista), desde logo considerado assassino racista, foi a «edição» que a NBC fez das conversas via rádio de Zimmerman com outro polícia.
Zimmerman diz «Este tipo parece que está a preparar alguma. Parece drogado... Está a chover e ele continua a andar por aqui, a olhar para as casas»; o outro polícia pergunta se o rapaz é preto, branco ou latino-americano e Zimmerman responde «Ele parece preto».
Este diálogo foi transformado numa afirmação de Zimmerman «Este tipo parece que está a preparar alguma. Ele parece preto».
É um bom exemplo da manipulação subtil que o jornalismo de causas faz todos os dias um pouco por todo o mundo. A diferença é que, nos países em que as liberdades contam, os jornalistas que cometem estes «erros» não são promovidos – são despedidos.
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