… não está naquelas fantasiosas construções que as nossas luminárias criam nas suas prodigiosas meninges pairando higienicamente acima do mundo real. A raiz dos nossos problemas está na nossa cultura, uma forma simplificada para designar o sistema de valores, crenças e costumes destilada ao longo de séculos e que impregna o nosso quotidiano, com ajuda das nossas elites merdosas, sempre a puxarem o lustro à falta de diligência e de iniciativa, ao conformismo, ao culto da mediocridade e aversão à excelência e ao risco, que fazem as nossas misérias.
Quotidiano aqui bem sumarizado pelo «Com jornalismo assim, quem precisa de censura?...». São os polícias a trabalharem 1,5 h por dia, o rácio de professores/aluno a subir, as obras municipais com meia dúzia de olheiros por cada um que trabalha, o n.º de funcionários municipais que cresce nos concelhos em que a população decresce, os 30 cirurgiões de um hospital que não operam.
Enquanto isso, o jornalismo de causas escamoteia e distorce descaradamente a realidade e manipula as mentes.
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