01/05/2013

Chávez & Chávez, Sucessores (6) – Não se percebe por que ficou o coronel tanto tempo no frigorífico. O sucessor estava perfeitamente habilitado

A magríssima e duvidosa vitória do sucessor Nicolas Maduro no dia 14 de Abril («dia da ressurreição», como lhe chamou Maduro) não o impediu de continuar o estilo e a substância da governação despótica do «Cristo da América enviado por Deus que deu a sua vida por cada um de nós», do «São Hugo de 23 de Janeiro», como está inscrito num santuário em frente do museu militar (ou aqui nesta «capela») que foi o QG do golpe militar de 23 de Janeiro de 1992. (Fonte: Economist)

Alguns exemplos pós-eleições:
  • A procuradoria-geral da República, o que na Venezuela significa o governo de Nicolas Maduro, acusou Henrique Capriles, o candidato derrotado pela batota chávista, e outras pessoas envolvidas na campanha de incitamento à prática de crimes, conspiração e obstrução da via pública, bem como dos assassinatos durante os protestos.
  • O presidente da Assembleia Nacional impediu a oposição de falar enquanto outros chávistas agrediram com violência deputados da oposição.
  • Entretanto, começou esta semana uma auditoria parcial aos resultados da eleição de 14 de Abril. Apesar de só estar prevista terminar em 4 de Jungo, o chávista de serviço já concluiu que o resultado das eleições não será afectado «em caso algum».
Como pode a superioridade moral da esquerdalhada europeia avalizar uma governação que é um «coctkail nocivo de populismo, incompetência e corrupção» por uma clique de seguidores de São Hugo desta república macumbática das bananas?

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