03/04/2013

Pro memoria (104) – O bunga-bunga do Dr. Soares

Lembram-se do jornalismo de causas doméstico divulgar com grande soma de pormenores as festas animadas do Sr. Berlusconi com um misto de indignação e ironia? Algum dia os mídia portugueses tocaram no segredo de Polichinelo das confraternizações do Dr. Soares? Por ser uma questão do foro privado do Sr. Soares? Seria mesmo quando as confraternizações tiveram lugar durante o exercício de funções públicas? E, se o fossem, o Dr. Soares é diferente do Sr. Berlusconi ou do Sr. Clinton ou do Sr. Strauss-Kahn?

Pela primeira vez, que me lembre, alguém tem a coragem de tocar o assunto nos mídia - Joaquim Vieira na sua biografia “Mário Soares, uma vida”, trata a coisa por alto (dizem-me) e sobretudo na sua entrevista ao ionline:

«Ao mesmo tempo dava-se muito bem com políticos de outras áreas que também tinham uma atitude idêntica à dele. Por exemplo, Mota Pinto. Era uma relação de grande amizade apesar de um ser do PS e outro do PSD. O Bloco Central viveu muito desta relação pessoal entre os dois. Há uma assessora do Soares que diz que em relação às mulheres não eram festas bunga-bunga, mas era uma coisa desse género

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