14/02/2013

Pro memoria (98) – É demasiado tarde ou é demasiado cedo

Haverá talvez quem tenha legitimidade para enviar recados num blogue a Paulo Núncio avisando-o de que se fosse fiscalizado pediria ao «senhor da Autoridade Tributária e Aduaneira» para se deixar sodomizar.

Não me parece que Francisco José Viegas, secretário de Estado da Cultura até recentemente, seja uma dessas pessoas. Não tem legitimidade, nem moral, porque ainda há 3 meses se sentava à mesma mesa com Paulo Núncio e para se demitir alegou «razões graves de saúde». Quem 3 meses depois se manifesta assim ou é muito volúvel ou tem um grave problema de carácter. Também não fica bem no retrato que quem deitava abaixo FJV até há 3 meses, por estar no governo, o cite agora oportunisticamente e o incense pela coragem - em rigor, cobardia seria o atributo que melhor lhe assentaria neste caso.

O défice de memória é mais grave do que o défice orçamental. Estou cansado desta gente sempre a apanhar comboios e descer deles.

LEMA: «Os cidadãos deste país não devem ter memória curta e deixar branquear as responsabilidades destas elites merdosas que nos têm desgovernado e pretendem ressuscitar purificadas das suas asneiras, incompetências e cobardias.»

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