Depois de aprovada pela maioria de esquerda na assembleia nacional francesa e a seguir ser considerada inconstitucional pelo Conselho Constitucional francês, «la taxe à 75% ne verra pas le jour» antecipou a Europe1. Mais uma bandeira arreada.
Que se segue ainda a outra: a promessa de não repetir as intervenções militares na África francófona, quebrada com a intervenção no Mali à revelia da inexistente «l’Europe de la defence», assim retratada por Plantu no Monde:
Por falar na intervenção francesa no Mali, que diria o nosso jornalismo de causas se o ocupante do Eliseu não fosse leur ami François? Diria provavelmente que o casus belli é o contrabando do tabaco pelo grupo Ansar Dine - perdas de impostos para a Europa de uns 30 mil milhões - e o urânio das minas do Mali explorado por empresas francesas e essencial para a França produzir os 80% da sua energia eléctrica de origem nuclear.
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