Já escrevi por várias vezes
(aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui)
sobre a saga do aeroporto de Beja, uma obra de José Sócrates, que só abre aos domingos. Fiquei agora a saber pelo Público que «depois de um aeroporto sem aviões, Beja inaugura escola sem alunos», escola que não é bem uma escola é a 2.ª fase do edifício da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Beja, cujo projecto foi aprovado nos primeiros tempos de José Sócrates e agora concluído.
Como já se percebeu, o mausoléu vai ficar às moscas e passará a ser um «espaço do país» segundo o presidente da dita escola, o qual, diga-se em seu abono, não concordou com o elefante branco. O que deveria um governo sensato, alheio ao elefante, fazer na sua inauguração? Fugir dele a sete pés e mandar o chefe de repartição da escola descerrar uma placa do tipo «Aqui jaz um animal inventado pelo Eng. José Sócrates e o seu ministro da Inducação».
Em vez disso, apareceu na inauguração, a pretexto de ser da terra, Carlos Moedas, secretário de estado adjunto do primeiro-ministro, a descerrar uma lápide com o seu nome, ligando-se indelevelmente ao elefante e branqueando com a sua presença mais esta tumba para 6 milhões de euros.
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