Continuação de (1), (2), (3), (4), (5) e (6).
«Foi literalmente aos molhos que os funcionários da sede nacional do CDS-PP levaram nos últimos dias de Dezembro de 2004 para o balcão do BES, na Rua do Comércio, em Lisboa, um total de 1.060.250 euros, para depositar na conta do partido. Em apenas quatro dias foram feitos 105 depósitos, todos em notas, de montantes sempre inferiores a 12.500 euros, quantia a partir da qual era obrigatória a comunicação às autoridades de combate à corrupção.» (Público)
Recordemos que aquela avalanche de depósitos se segue à autorização para o abate dos sobreiros da herdade dos Salgados, um projecto do Grupo Espírito Santo, os banqueiros do regime.
E não me venham com a lengalenga das distorções que a lei do financiamento partidário introduz para branquear este assunto ou o do Freeport ou os milhares de licenciamentos em centenas de câmaras para olear as engrenagens e canalizar dinheiro para os partidos. É um argumento tão bom quanto branquear os assaltos com fundamento na desigualdade na distribuição dos rendimentos.
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