Quando António José Seguro fala no «seguidismo [de Passos] em relação às políticas da senhora Merkel», ele fala de uma doença que conhece bem: o seguidismo em relação às políticas do senhor Hollande. Seguidismo por seguidismo, parece tudo igual. Mas não é.
A senhora Merkel governa um país que é o segundo exportador mundial, com uma economia liberal sólida, desemprego baixo e finanças públicas solventes. O senhor Hollande governa um país com uma economia em recessão, fortemente dirigista, com um estado pesado, desemprego elevado e crescente e finanças públicas periclitantes e a isto o senhor Hollande está a acrescentar mais dirigismo e mais estado. Terá mais recessão, mais desemprego e piores finanças públicas. Para antecipar o resultado, podemos ver as consequências do primeiro governo do senhor Mitterrand onde aliás o senhor Hollande obteve num incógnito gabinete a sua primeira e única experiência governativa.
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