O economista Nouriel Roubini sugere que o governo alemão dê mil euros a cada família para gastar no sul da Europa. Por detrás da aparente frescura da ideia, estão as mesmas políticas rançosas do costume. Ou, melhor, uma combinação original - reconheça-se - das mesmas consistindo em o governo extorquir dinheiro aos contribuintes para subsidiar com esse dinheiro o consumo, não já de bens ou serviços domésticos, mas de serviços prestados por nacionais de outros países nesses países.
Ao gastar o putativo cheque de dona Merkel, o turista subsidiado com impostos dos outros alemães poderia desabafar no bar do hotel em Atenas: «Vocês, gregos, não têm economia, não têm Governo, nem têm dinheiro. Mas cobram-me quatro euros por um café!» E poderia acrescentar «nunca vi uma factura».
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