«A privatização da REN, tal como da EDP, funciona como uma espécie de espólio que o Governo distribui para personalidades ou dirigentes topo de gama do PSD e do CDS. Depois de Eduardo Catroga ou de Celeste Cardona, vem agora José Luís Arnault, sobretudo na sua qualidade de administrador da REN e simultaneamente presidente da comissão de auditoria financeira do PSD», acusou o PS pela boca de José Junqueiro.
Tem Junqueiro toda a razão, porque o PSD não perdeu o hábito de distribuir lugares e tenças pela sua gente. Porém, como ninguém ouviu este deputado desde há 17 anos criticar ou, vá lá, pelo menos distanciar-se, da distribuição de lugares pelos governos PS durante 13 anos às «personalidades ou dirigentes topo de gama», falece-lhe a moral para apontar o dedo ao PSD.
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