Segundo a UTAO (Unidade Técnica de Apoio Orçamental aos deputados), o relatório da Direção-Geral do Orçamento sobre a execução orçamental dos 4 primeiros meses contém um erro: «a quebra da receita proveniente de impostos indiretos foi mais acentuada. A UTAO detetou uma incorreção na taxa de variação homóloga acumulada até abril dos impostos indiretos da administração central e segurança social (sem EPR -- Entidades Públicas Reclassificadas)».
Desse erro resulta que «a receita de impostos indiretos da administração central e da segurança social (sem EPR) diminui 6,8 por cento … quase o dobro da variação pública na síntese de maio da DGO (-3,5 por cento)».
Como se vê continuamos com o mesmo problema, como aqui concluí a propósito da dívida das autarquias: o verdadeiro problema não é geralmente «o problema». O verdadeiro problema é a medida, segundo um certa métrica, duma coisa que não se sabe se é um problema ou, sabendo-se, não se conhece a sua gravidade.
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