04/03/2012

Primeiro estranha-se, depois entranha-se

«Quando vou a escolas da Suécia, Alemanha e Holanda e pergunto aos alunos que têm entre 14 e 16 anos, quantos deles conhecem a Constituição Europeia, mais de metade, numa turma de 20, levantam o braço. Quando estou em Portugal ou em Espanha, não há um único aluno que conheçaDisse Luís Sepúlveda, o escritor chileno.

Talvez por isso, Sepúlveda «não estranharia que um destes dias o FMI ou a troika proponham a Portugal vender os Açores e a Madeira!»

Em defesa dos nossos miúdos, invoco os 296 artigos da constituição, derramados por quase uma centena de páginas A4 que constituem o manual de organização do estado português a abrir caminho para uma sociedade socialista, que não são propriamente estimulantes para eles se interessarem por constituições.

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