A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) acaba de publicar o seu relatório sobre a execução orçamental de Janeiro em contabilidade pública onde põe água na fervura do governo. O relatório salienta que «a melhoria do saldo global da administração central e segurança social deveu-se sobretudo ao impacto de fatores específicos» e, portanto, praticamente irrepetíveis. Por isso, conclui, continua em risco o cumprimento do défice acordado com a troika.
Só podemos aplaudir a independência da UTAO que mitigará a tentação manipulatória das contas. Não tenho a certeza que tal independência se tenha sempre manifestado com esta clareza desde que a UTAO foi criada em Novembro de 2006.
Entretanto, veja-se o quadro seguinte do relatório que ajuda a perceber a ajuda que o governo continua a dar à falta de liquidez da economia real com dívidas pantagruélicas aos fornecedores.
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