01/02/2012

SERVIÇO PÚBLICO: O monstro eléctrico (2)

Há dois meses e meio, o (Im)pertinências transcreveu um artigo de Mira Amaral num post baptizado de «O monstro eléctrico». Por coincidência, 50 luminárias acabam de publicar um manifesto denunciando o desastre da política energética socrática onde também aludem ao «monstro eléctrico». Segundo eles, o manifesto já estava pronto no fim do ano passado, mas por aquelas coincidências muito frequentes no complexo político-empresarial socialista (inclui, além dos empresários do regime, os socialistas das tendências PS, PS-D e CD-S) surge uns dias antes da apresentação do novo plano energético pelo governo.

Aparte estas manobras habituais no portugal dos pequeninos, a verdade é que a política socrática de energia foi um desastre que em 5 anos injectou mais de 7 mil milhões de euros de subsídios para viabilizar projectos inviáveis. Tudo com grande pompa e circunstância que o inefável Mexia tem aproveitado para promover a sua imagem de campeão das renováveis e presidente de uma das «eléctricas mais sustentáveis do mundo».

Esclareça-se que a sustentabilidade mexiática se faz a poder de subsídios, do monopólio do serviço universal, de tarifas políticas nas energias renováveis e do famoso défice tarifário. Tão a poder de subsídios que, imediatamente ao governo de Rajoy os ter congelado, a EDP Renováveis suspendeu os «investimentos» em Espanha.

Outros serviços públicos eléctricos publicados no (Im)pertinências pelos seus contribuintes, por vezes com outras contribuições:

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