Esta nova subsérie de posts visa ilustrar atitudes e comportamentos do dia-a-dia que fazem de nós um país desperdiçado em que pouca gente sinceramente acredita. É uma espécie de contra a corrente do graxismo cultivado por políticos, intelectuais desempregados, artistas sem públicos, empresários do regime e em geral luminárias que ora tentam manter a populaça chafurdando na mediocridade ora, reconhecendo-a, a justificam com a lengalenga da vitimização dos desgraçadinhos, alimentando o círculo vicioso e assim garantindo que teremos desgraçadinhos até ao fim dos tempos.
A subsérie começa com o lixo. Ou, mais exactamente, com os caixotes de lixo que os gestores de recolha (deve ser assim que se chamam) da câmara de Oeiras largam destapados no meio da rua, com estudada e sistemática incúria. Estas vítimas da sociedade que recebem além do salário vários subsídios por trabalharem de noite com materiais «perigosos» ainda têm o atrevimento de ir porta-a-porta tentar extorquir dinheiro aos munícipes no Natal.
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