30/01/2012

A metalúrgica do regime afunda-se com ele (5)

Actualização de (1), (2), (3) e (4)

Já foi contado nos posts anteriores a estória resumida da Martifer, uma das empresas amigas do regime durante o socratismo, com vários favores prestados no activo e recebidos no passivo, foi-se afundando desde que entrou na bolsa em 2007, descendo de 10€ para pouco mais de 1€, apesar de levada ao colo pelo jornalismo promocional. Em 2007 foi comprada pela Mota-Engil, outra empresa do regime dirigida pelo ex-estradista Jorge Coelho.

Desde 2008 a Martifer só tem dado desgostos ao doutor Coelho. E continua, nos primeiros 9 meses contribuiu com um rombo de 13 milhões, não obstante estar a desfazer-se dos anéis ou dos dedos, não se sabe.

E os desgostos continuam. A unidade de Benavente da Martifer Construção com 120 trabalhadores vai fechar em Agosto. O homem do sindicato lamenta que «esta empresa recebeu apoios estatais para se instalar em vários concelhos e agora de um momento para o outro manda encerrar a unidade de Benavente que se dedica à metalurgia pesada». Pois. É a maldição da simbiose do jornalismo promocional com os «apoios estatais».

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