«Sabia que me iria irritar. Que o livro Um Político Assume-se seria uma forma de se justificar perante a História, já que não perante a sua consciência. Mesmo assim insisti em querer vê-lo. Foi esta noite. Fui directo à página onde, na obra que diz ser de memórias políticas, Mário Soares trata do que eu conheço de perto, por ter vivido na pele parte da trama: a história da sua ligação, enquanto Presidente da República, ao território de Macau. Detive-me nas linhas que dedica ao caso Emaudio/TDM. Poucas linhas, esclarecedoras linhas.
…
Mente, por contrariar a verdade.
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Mente por sobre-simplificar a verdade
…
Mente por omissão da verdade.
…
Mente por adulteração da verdade. ...»
«Mário Soares: o perfume barato do contar...», um post de José António Barreiros no A revolta das palavras
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