Já várias vezes sublinhámos o facto da maior vulnerabilidade da dívida portuguesa residir na elevada dependência do exterior e não tanto no seu volume absoluto. A posição líquida face ao exterior da dívida pública e privada é um factor determinante do custo da dívida. E a esse respeito não podíamos estar pior, como se vê no diagrama seguinte extraído de Beware of falling masonry na Economist.
Com esta vulnerabilidade crescente e com um quadro recessivo para 2012 será surpresa a Standard & Poor's ter colocado o rating da dívida de longo prazo (BBB-) a de curto prazo (A-3) em creditwatch negative? Podemos sempre recorrer à cantilena das agências de rating, mas não será estúpido?
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