«Van Rompuy antecipa perda de soberania» é o título do Diário Económico para uma notícia em que o sujeito com menos carisma que uma esfregona, como o caracterizou o deputado euro-céptico Nigel Farage, avisa na sua lengalenga redonda que não há almoços grátis e para manter o euro há que dar «um grande salto em termos de integração das políticas económicas. [E] isto vai implicar, em algumas áreas, uma concentração de soberania».
Tem o esfregona toda a razão. No nosso caso particular, vai ser preciso escolher entre ser um protectorado do eixo Berlim-Paris, abandonando o «não se deixa governar» do general romano, ou optar pelo «não se governa» e ficarmos entregue às elites medíocres que nos cavalgam há séculos.
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