Repetindo-me, uma vez mais, a quem ficou calado durante 6 anos, assistindo silencioso à ruína do país pela mão de José Sócrates, é difícil de aguentar sem reacção a verborreia dos últimos meses. E como se não fosse suficiente, à verborreia acrescentou o veto de gaveta ruminando com todos os vagares diplomas com medidas legislativas exigidas pela troika retidos para promulgação. Lembrar-se-á a criatura do «deixem-nos trabalhar» e das inúmeras velhacarias do doutor Soares quando estava no governo?
Os últimos meses confirmam o juízo que faço de Cavaco Silva como um homem prepotente quando julga ter as costas quentes, como agora com o PSD no poder dando um púlpito à tralha cavaquista. Como um político calculista, mais preocupado com o seu rodapé de página na história do que com o país. E como um homem com grande falta de coragem quanto tem que enfrentar seja uma aula de alunos contestatários durante o PREC, seja o animal feroz Sócrates e os seus cães-de-fila, e nestas circunstâncias mete o rabinho entre as pernas e ensaia a vitimização.
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