[Continuação de (1), (2) e (3)]
Em diversas ocasiões desmitificou-se no (Im)pertinências a visão invejosa da esquerdalhada em relação à Irlanda, esfregando as mãos de contente pelo que julgavam a falência do modelo económico irlandês em tudo de diferente do português: estado magro e muito menos interventor, investimento público modesto (nada de auto-estradas nem estádios ou outras obras faraónicas), impostos menos penalizantes, prioridade às exportações. Deitaram os foguetes antes da festa, como aqui sempre se previu, não percebendo que a génese da crise irlandesa não tinha nada de comum com a portuguesa que é mais atacada pela paralisia duradoura do que pela crise.
A Irlanda ainda está longe de sair da crise, mas foi a segunda economia da zona euro que mais cresceu no segundo trimestre (1,6%) e reviu em alta o crescimento do 1.º trimestre (de 1,3% para 1,9%) puxado pelas exportações, apesar da queda do consumo interno.
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