[Sequela de (1)]
No concurso em marcha de ideias para extrair mais dinheiro aos sujeitos passivos, a proposta mais ousada parece ser a de criar um imposto sobre o património das grandes fortunas. Foi uma ideia ressuscitada pelo também ressuscitado líder do PS, julgado falecido sem combate. Não certamente por acaso, foi logo apadrinhada pelo professor Cavaco Silva.
Há várias razões morais, políticas, económicas, financeiras e, em particular fiscais, para não a adoptar. Por agora, vou ficarmos pelas primeiras, cuja compreensão não requer competências técnicas e apenas pede uma mistura adequada de bom senso, sensibilidade e inteligência. Como é o caso da mistura habitual no bomba inteligente, mesmo ainda a acordar, onde se descarta a ideia como «impostos retroactivos ... (incidindo sobre) ... o património que já foi sujeito a imposto».
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