- não costuma ler o Quarta República;
- também não costuma ler (este percebo melhor) o (Im)pertinências e a sua pesquisa Google;
- a justeza do downgrade da Moody’s.
Mais de 2/3 das aplicações do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social no final de 2010 eram em dívida pública portuguesa, em parte por venda de dívida de países solventes, como a Alemanha, França e Holanda. Essas aplicações fizeram o FEFSS ter perdas de 7,6%. Isto evidencia que o governo de José Sócrates usou, sem o menor escrúpulo, as contribuições dos trabalhadores portugueses para alimentar a decrépita tesouraria do seu governo mascarando as dificuldade de colocação nos mercados da dívida pública portuguesa. Ao fazê-lo confirma, uma vez mais, a justeza do downgrade da Moody’s.
Como aqui se explica (via Insurgente) a notação Ba1 atribuída pela Moody’s à dívida pública portuguesa está 9-níveis-9 acima do rating implícito nos mercados (Caa1). Assim se demonstrando a «benevolência» da Moody’s face aos desalmados mercados, e assim se confirmando ser a reacção de muitos portugueses, espicaçados por opinion dealers ignorantes e/ou intelectualmente desonestos, uma reacção de pobres e mal agradecidos.
(*) Afinal, segundo Vítor Gaspar, uma criatura merecendo mais crédito, até ver, do que os passadores de factóides do Conselho Nacional do PSD para os jornais, Passos Coelho terá dito uma dezena de palavras entre desvio e colossal: «foram detectados desvios e o cumprimento das metas orçamentais vai exigir-nos um trabalho colossal».
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