03/06/2011

SERVIÇO PÚBLICO: A justiça em Portugal não é cega, mas é coxa (4) [e surda]

[Sequela de (1)(2) e (3)]

Júlio Castro Caldas, antigo bastonário dos advogados, deputado duas vezes pelo PSD, ministro da Defesa dum governo de Guterres, onde se cruzou com José Sócrates, e emérita figura dessa entidade mítica chamada Bloco Central, na sua encarnação recente como «o magistrado relator do processo disciplinar instaurado pelo Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) aos procuradores que investigaram o Caso Freeport, considera que havia indícios suficientes para José Sócrates e Pedro Silva Pereira terem sido constituídos arguidos … (havendo portanto) … violação do princípio de igualdade processual, e debilidade instrutória».

Eu diria mesmo mais, deveriam ter sido constituídos arguidos. E porque não foram? É a pergunta de um milhão de euros.

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