De um lado temos o Sr. Mário Machado, o führer da Hammer-skins Portugal, que alega poder provar «quer os titulares, quer o fluxo de capitais entre 1999 e 2001 de vários familiares do ex-primeiro-ministro José Sócrates, através de contas offshore nas ilhas Caimão, na ilha de Man, em Gibraltar e no estado do Wyoming, Estados Unidos, assim como títulos de propriedade de automóveis de alta cilindrada, acções PSI-20 e imóveis em Setúbal». Do outro lado, temos a figura pública envolvida em mais trapalhadas nos últimos 100 anos (é preciso fazer a lista, outra vez?), facto, só por si, com potencial para inverter o ónus da prova numa abordagem pragmática.
Em quem acreditar? O dilema só não é irremediavelmente irresolúvel em termos práticos porque o passado da criatura acusada torna evanescente a probabilidade de ser verdadeira a sua versão.
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