28/06/2011

A profecia falhada do inefável intriguista

Um dia a jornalista Inês Serra Lopes disse (ou escreveu?), a propósito do professor Marcelo, que não se pode confiar num homem que traz um cabide no carro para pendurar o casaco. Não tenho a certeza ser essa uma razão para desconfiar - poderia ser só uma obsessão pela roupa engomada. Em contrapartida, não tenho dúvidas que não se pode confiar num contador de estórias como a do jantar de vichyssoise que jurou ser mais fácil Cristo descer à terra do que ele ser candidato a presidente do PSD, montou ao governo pateta de Santana Lopes uma armadilha de alegada censura, entre muitas outras, e também garantiu no domingo passado, sabe-se lá com que intuitos, que Bernardo Bairrão, administrador da SIC TVI iria ser secretário de estado da Administração Interna. Não se sabe se seria para ser, nem porque razão, se fosse para ser, não chegou a ser.

Fosse como fosse, é mais um prego para o caixão da credibilidade do inefável intriguista. A sua aparente popularidade é, só por si, um índice da maturidade e do espírito crítico da nossa opinião pública.

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