15/05/2011

Pro memoria (28) – corrigindo as estimativas de tráfego

Tomemos nota, para memória futura, da alteração dos contratos de concessão da A7 e A11 pelo governo de Sócrates (ver mais detalhes aqui) transferindo o risco de exploração da concessionária para a concedente Estradas de Portugal, uma empresa cujos «accionistas» são os contribuintes, que passou a cobrar as portagens e a pagar à concessionária uma renda. Com esta alteração, os prejuízos da concessão resultantes de estimativas irrealistas de tráfego «empoladas … para justificar projectos» foram transferidos para a EP.

PS: A concessionária é a Ascendi, por acaso uma participada da Mota-Engil, por acaso presidida por Jorge Coelho, durante muitos anos o mais conhecido estradista do PS, como por aqui lhe chamámos.

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