«Penso que não é um bom ponto de partida [para as trocas comerciais] quando os cofres do Estado estão endividados e quando, de certa maneira, Portugal, afinal de contas, está agarrado ao pote da União Europeia, por assim dizer», afirmou Ludwig Veltmann, secretário-geral da ZGV confederação alemã que representa 220 mil Pequenas e Médias Empresas.
Eu não sei o que pensam os admiradores de José Sócrates (potencialmente 1/3 dos portugueses), mas eu fico envergonhado quando ouço ou leio o que estrangeiros pensam de nós. E não adianta meter a cabeça na areia e fazer como o jornalismo de causas, sempre à procura de heróis que nos resgatem. O problema não são os «eles», ou as agências de rating, ou os especuladores, ou a oposição. Não. O problema somos nós, com a nossa cultura de facilitismo, de preguiça, de falta de rigor, de nepotismo endémico, tudo incrementado por elites medíocres e uma governação do país que envergonharia até o Burundi.
O que fazer? Para começar, escorraçar a clique socrática do poder. Não chega? Pois não, mas passa por aí.
[Este post ficou perdido na selva dos servidores da Google durante vários dias.]
Sem comentários:
Enviar um comentário