[Mais engenharias orçamentais: pesquisa Google]
Como se não fosse suficientemente vergonhosa a desmistificação pela outrora colaborante mídia (sempre em movimento para não perder comboios), como aqui no Económico ou aqui no Negócios online, dos auto-elogios do governo na execução orçamental, também a imprensa internacional (WSJ) se associa à festa e cita o relatório da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) para concluir que a alegada melhoria das contas se ficou a dever à irregularidade no pagamento de juros e, sobretudo, ao empurrar de despesas por pagar que aumentaram mais de 200 milhões.
É claro que a credibilidade do governo português já atingiu mínimos que devem ter ultrapassado os do governo grego anterior da Nova Democracia de Konstantinos Karamanlis que falsificou as contas durante 10 anos. Mas isso não parece afectar o terço de portugueses devotos, cuja fé no senhor engenheiro parece inabalável.
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