- Pois não é verdade que o FMI já por cá andou 2 vezes em 1979 e 1983 a emprestar dinheiro e a endireitar (*) com sucesso as exauridas finanças públicas?
- Pois não é verdade que os nossos líderes políticos não têm tomates para tomar as medidas indispensáveis sem um diktat exterior?
- Pois não é verdade que o FMI irá acompanhar a execução orçamental e as nossas contas e limitará desse modo o risco dos nossos políticos aldrabões e dos nossos técnicos subservientes e sem ética profissional vigarizarem as contas?
- Pois não é verdade que o FMI, diferentemente dos nossos amigos da UE, declara pretender compatibilizar as medidas de consolidação orçamental com a necessidade de garantir o crescimento?
- Pois não é verdade que o FMI pretende dar-nos um período de carência de 5 anos precisamente nesse sentido?
- Pois não é verdade que o putativo demónio FMI nos quer emprestar dinheiro a uma taxa (3,25%) 35% a 45% mais baixa do que a taxa (5% a 6%) que os nossos amigos da UE nos querem aplicar?
(*) Endireitar é algo que, por definição, não pode ser feito pela esquerdalhada, a não ser em estado de necessidade e, ainda assim, em outsourcing, como foi o caso de, com o país sem divisas, o Dr. Soares ter adjudicado a Ernani Lopes a pasta das Finanças para pôr de pé as medidas preconizadas pelo FMI.
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