José Sócrates, o artista anteriormente conhecido como animal feroz, ao ser chamado a Berlim (o Expresso titula muito apropriadamente «
Merkel chama Sócrates a Berlim»), acompanhado
do pior dos melhores do melhor dos piores ministros das Finanças, continua um episódio de vergonhosa submissão que só encontra paralelo na nossa história no Ultimato de 1890, com a circunstância agravante que é o primeiro-ministro português a pôr-se a jeito para receber o jugo. E só encontra justificação na mais completa falta de princípios em que tudo vale para manter o poder.
Na bagagem o ex-animal feroz leva as contas falsificadas da execução dos dois primeiros meses do ano (execução fechada no dia seguinte ao fim de Fevereiro? alguém acredita nisto?) e virá de lá com mais umas medidas adicionais para encher o olho germânico, medidas
repetidamente negadas como necessárias.
É claro que a multidão de
novos situacionistas que pululam no PS engoliu tudo isto e engolirá muito mais pelas mesmíssimas razões de manter as sinecuras e as tenças que sabem perderiam se não apoiassem a clique socrática à falta de outras soluções.
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