O presidente do Supremo Tribunal de Justiça disse que «não tenho dúvidas nenhumas que, se as escutas forem publicitadas, vai levar a um caso similar ao que aconteceu na Europa com o chamado caso Craxi 2. … É um caso típico de responsabilidade civil extra-contratual do Estado, ou seja, as escutas foram guardadas no tribunal quando não deviam ter sido guardadas, porque não tinham interesse literalmente nenhum».
Não é extraordinário que o presidente do STJ esteja tão preocupado com a responsabilidade civil do Estado num caso que o primeiro-ministro foi apanhado a conspirar com os seus homens de mão usando uma empresa privada em que o Estado tinha uma golden share para interferir numa estação de televisão privada com o propósito de silenciar um programa?
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