Ou pelo menos se soubéssemos que M. de La Palice tinha sido um estratega não o teríamos feito poeta.
Caros impertinentes bloguistas:
"Descobri" hoje o vosso blogue, e até já o divulguei por amigos! Mas... sim, há um pequeno "mas" que, não sendo grave num site que diz coisas sérias (muito sérias mesmo!) com alguma pitada de humor, me deixou uns zumbidos na cachimónia pois mancha a "reputação" de uma personalidade que eu admiro, não como o poeta que dizem, e que nunca foi, mas o general e estratega que de facto foi: trata-se da vossa referência, feita no glossário, em "Lapalissada", ao Senhor de La Palice. Penso ser pertinente repor alguma verdade e assim, desculpem-me a impertinência, aqui vos deixo um link para um artigo da wikipedia com o essencial para vos esclarecer.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lapalissada
Se quiserem saber um pouco mais:
http://en.wikipedia.org/wiki/Jacques_de_la_Palice
Com os meus cumprimentos
P.J.
Somos incultos mas não somos mal agradecidos. Fizemos o nosso trabalho de casa e vamos corrigir a entrada do Glossário das Impertinências (agora menos impertinente) que ficará assim:
La Palice (Monsieur de)
Jacques II de Chabannes conhecido como Jacques de la Palice, Senhor de la Palice, de Pacy, de Chauverothe, de Bort-le-Comte et de Héron, nasceu em 1470 e morreu a 24 de Fevereiro de 1525. Serviu como militar 3 reis de França nas campanhas de Itália.
Nunca foi poeta nem disse nada do que se diz que disse. É pena, porque ao (Im)pertinências daria jeito ter pelo menos dito «s'il n'était pas mort serait en vie». Já estamos por tudo e ficaríamos felizes mesmo se só tivesse dito (e não disse) «s'il n'était pas mort il ferait envie».
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