Uma das meninas dos olhos deste governo, a par das causas fracturantes que tanto têm excitado a esquerdalhada, tem sido a torrefacção de milhares de milhões de euros nas energias renováveis. A questão, esclareça-se, não está na opção pelas energias renováveis. A questão está numa política energética completamente errada baseada nos subsídios. Errada por distorcer os critérios de decisão e levar inevitavelmente a privilegiar opções erradas, ou combinação erradas de opções certas, e, no final, desincentivar o progresso tecnológico – para quê investir na optimização dos colectores solares se o governo força os contribuintes a pagar a energia com uma tarifa múltipla das tarifas de outras fontes energéticas?
É claro que uma política errada tem ainda consequências mais nefastas se for executada com instrumentos errados. É o que vem agora concluir o relatório do grupo de trabalho europeu REPAP2020 que põe em causa o plano de licenciamento das energias renováveis.
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