No início do ano passado os ministros da Cultura e das Finanças criaram um pomposo Grupo de Trabalho para o Património Imaterial para proceder ao levantamento do «património cultural imaterial português». Ao fim de 14 meses realizou uma reunião de «trabalho». E o que produziu o etéreo «grupo»? Uma produção imaterial, claro, pelo acessível custo de 209.000 euros (duzentos e nove mil euros) ou, em moeda aborígene, 41.800 contos (quarenta a um mil e oitocentos contos), qualquer coisa como o salário mínimo de 30 (trinta) anos. Ninguém foi preso.
Ninguém foi preso, talvez porque a política estava demasiado ocupada a preparar uma lista de 1.000 (mil) excepções ao plano do governo para reduzir as graduações.
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