«A geração de 60 será em Portugal uma das primeiras em décadas e décadas a ser sucedida por outras que viverão pior. O ano que agora acaba é aquele em que se tornou óbvio que falharam a vida, meninos. O que nos espera de agora em diante é constatar que para lá desse falhanço também lixaram a vida daqueles que vieram depois.»
[Um violento libelo de Helena Matos, no Público, transcrito no Blasfémias, contra os meninos (e meninas) da geração de 60]
E porque não se revoltam os que vieram depois e têm a vida lixada? Falando pela boca de Manuel Villaverde Cabral:
«Um dos fenómenos que explica a ausência de revolta e do respectivo grito é que os papás estão a aguentar. Se há agora uma geração precarizada ela está a pagar, de certa maneira, o preço do apaparicamento que a geração dos papás – inclusive a minha – teve. Houve realmente oportunidades que nunca ninguém tinha tido em Portugal e provavelmente não vai voltar a ter tão cedo.»
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