Depois de ter recusado o plano de viabilização de Cadilhe apoiado pelos accionistas, o governo nacionalizou o BPN e entregou a sua gestão a Francisco Bandeira, eminência parda de José Sócrates na CGD. Depois disso, o governo torrou 4,5 mil milhões, tanto quanto o capital da CGD, e dispõe-se agora a torrar mais 500 milhões para evitar a sua falência imediata. Da falência resultaria registar uma perda nas contas da CGD, com o inevitável aumento de capital de pelo menos 5 mil milhões e a derrapagem definitiva do défice de 2011. Para tal, o governo, já aumentou em 550 milhões o capital desta última, justificando com a treta do costume: «consolidar a solidez da instituição e assegurar o reforço e manutenção da sua solvabilidade e capitalização em níveis adequados».
É mais um outro exemplo do efeito Lockheed Tristar, neste caso para remendar as contas.
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