Segundo a vulgata ambientalista, «conduzir carros mais económicos ou usar lâmpadas mais eficientes, são elementos cruciais no esforço de combate ao aquecimento global [podendo] reduzir o consumo de energia até 30% - tornando a melhoria da eficiência um remédio eficaz para as alterações climáticas.»
Infelizmente, esta vulgata, como todas as outras, tem pouca aderência à realidade. O que de facto acontece são aos indiscutíveis enormes aumentos da eficiência energética na iluminação, nos electrodomésticos e na electrónica de consumo, como nos veículos, seguem-se aumentos de consumo que anulam esses ganhos de eficiência. Por exemplo, a quota do PIB usada na iluminação têm-se mantido constante há praticamente 3 séculos.
A conclusão do ambientalista heterodoxo Bjørn Lomborg é que «pode ser reconfortante acreditar que existem coisas fáceis e baratas que podemos fazer como indivíduos para parar o aquecimento global ou que a resposta é continuar a perseguir um acordo global sobre a redução de emissões. Mas a verdadeira acção que podemos realizar é pressionar os nossos políticos a discutir ideias mais inteligentes.»
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