De vez em quando, aparece mais uma luminária a prescrever a substituição (lunáticos encartados) ou complementação (lunáticos mitigados) dos indicadores económicos, nomeadamente do PIB, por outros critérios de «qualidade de vida» que não especificam. Imagine-se um Instituto Nacional do Bem-Estar, pejado de apparatchiks ao serviço da clique socrática, a calcular a Felicidade Nacional Bruta.
No mesmo artigo, a mesma luminária, parece lamentar a «factura … de 105 milhões de euros» da justiça americana para arquivar 3 casos de «suborno». Dos 3 citados, o único caso de suborno é o da Alcatel-Lucent. O da Toyota é um caso de responsabilidade civil por produtos defeituosos e o do Deutsche Bank de cumplicidade na fraude fiscal dos seus clientes. Além de não se dar ao cuidado de tentar saber do que fala, misturando crimes diferentes com responsabilidade civil, e omitindo que em todos estes casos as empresas em causa terem já pago indemnizações aos lesados, a luminária parece preferir o método judicial português que consiste em deixar prescrever os processos, deixando a culpa morrer solteira sem os lesados serem indemnizados e sem os culpados ou responsáveis pagarem um chavo.
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