O Tribunal de Contas no seu parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2009 «mantém reservas quanto aos valores inscritos», sublinha que «doze anos após a sua aprovação, o Plano Oficial de Contabilidade Pública (POCP)continuou a não ser aplicado pela generalidade dos serviços integrados do Estado e por uma parte dos serviços e fundos autónomos», refere «despesas sem dotação orçamental suficiente» e a consequente transição para os anos seguintes de «elevados montantes de encargos assumidos e não pagos», e sublinha a impossível comparabilidade devido à «constante alteração do universo dos organismos abrangidos pela Conta» e à alteração de critérios contabilísticos e a inexistência de informação final sobre a execução orçamental de algumas entidades.
É a mercearia contabilística, ainda muito distante da sofisticada trapaça grega.
Sem comentários:
Enviar um comentário