Com a mesma à vontade com que escreve livros desancando no candidato de cuja comissão de honra faz parte, Júdice, é mais um dos advogados-pulgões praticando activamente o parasitismo do Estado Sucial facturando serviços imaginários ou serviços reais por preços imaginários. No último exemplo divulgado pelo Sol, a sua sociedade PLMJ faz o pleno e factura serviços imaginários (ou, para ser rigoroso, serviços imaginados) por preços imaginários. Pela mão de Rui Pedro Soares, ele próprio um homem de mão de José Sócrates, a PLMJ facturou à Taguspark 229 mil euros sem uma adjudicação, sem um contrato, por serviços relacionados com «estudos relativos ao lote 31», que afinal eram estudos relativos à compra da TVI. A PLMJ facturou ainda 500 mil euros por uma auditoria (?) ao que parece encomendada por Isaltino de Morais, envolvendo «1.935 horas de trabalho por parte de 32 advogados».
Tudo isto não parece incomodar a nomenclatura socialista que através do Estado e das empresas públicas sustenta o escritório, como não parece incomodar Cavaco Silva, que também levou tempo a incomodar-se com as ligações perigosas de Dias Loureiro ao BPN, e muito menos parece incomodar o próprio Júdice que é bem capaz de mostrar a sua «independência» mordendo a mão que o afaga e cuspindo no prato que o alimenta.
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