04/11/2010
Apesar de ser uma nódoa, cairá fragorosamente. Só não se sabe quando
Há um aspecto curioso na entrevista de João Marcelino a Medina Carreira, citada aqui. É a mudança de posição do director do DN, até recentemente um incondicional de Sócrates (não esquecer que o JM trabalha para o amigo António Oliveira). Esta entrevista, ainda para mais feita por ele próprio, seria impensável há uns meses. É mais um sintoma da queda iminente de JS. Será um processo uniformemente acelerado - à medida que as luminárias percebem que a coisa não tem salvação ganham coragem e fazem declarações criando distâncias ou, os mais afoitos, caiem em cima de JS, na esperança de apanharem o próximo comboio ou pelo menos mudar para outra carruagem do mesmo comboio. Nessa altura a populaça, perdão os eleitores, espicaçados pela fome (em muitos casos apenas a falta de grana para comprar um plasma maior) manifesta-se ruidosamente e o edifício JS, ainda há pouco aparentemente tão robusto, ruirá estrondosamente. Devia sair com benzina, como explicou Eça, mas o homem vai dar luta.
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