Cavaco Silva transformou o PSD num partido «feito à sua imagem e semelhança: um partido tecnocrático, um catch all party, ou seja, um partido sem fronteiras, onde todos poderiam vir plantar a sua tenda, desde que aceitassem a liderança indiscutida do então primeiro-ministro, e assim ajudassem a conquistar votos e a manter suseranias».
Este juízo sobre o papel de Cavaco Silva poderia ter sido escrito por muita gente. Salvo, evidentemente, por um apoiante da candidatura do homem que «se apresentou como um líder autoritário, não permitindo a libertação da sociedade civil, como Sá Carneiro sempre defendera». E muito menos um membro da comissão de honra da candidatura. Ou estarei enganado?
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