Não é só na sua encarnação central que o Estado arruína quase tudo em que se mete. Também na versão autárquica e empresarial acontece aproximadamente o mesmo, apenas numa dimensão proporcional ao dinheiro disponível para torrar e ao número de oportunidades por km2. Além dos conhecidos casos de empresas municipais atulhadas de apparatchiks, há inúmeros exemplos de «projectos» que terminam em fracassos operacionais e/ou financeiros. Exemplo perdido nas catacumbas dos jornais e agora ressuscitado: o projecto de construção dum campo de golfe no reservatório da EPAL nas Amoreiras, autorizado por João Soares sem licenciamento e mandado suspender há 9 anos pelo saudoso ministro do Ambiente José Sócrates, custou à EPAL aos consumidores de água mais de 6 milhões de euros [mais detalhes aqui].
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